Produção fotográfica em grupo: Mirele Pacheco, Marcelo Campos,
Angélica Diniz, Eduarda Wolf, Valmor Meneguzzo
Foto Mirele Pacheco
Fotografia Editorial/Professor Fernando Pires
CST em Fotografia/ULBRA
2013/2
2013/2
Produção fotográfica em grupo: Mirele Pacheco, Marcelo Campos,
Angélica Diniz, Eduarda Wolf, Valmor Meneguzzo
Foto Mirele Pacheco
Fotografia Editorial/Professor Fernando Pires
CST em Fotografia/ULBRA
2013/2
De acordo com o texto de Guita Grin Debert¹, a juventude no Brasil no início do século XX apresentou grande demanda por um envelhecimento precoce. Com objetivo de somar a mais avançada idade para o portador na busca de um ar senhoril, um grande arsenal era utilizado: tônicos para encorpar e ganhar peso, corantes para barbas e bigodes ralos, óculos e monóculos de vidros grossos, entre outros artefatos de um vasto repertório de recursos. Representavam pacotes de velhice instantânea divulgados pelo mercado para quem quisesse simular estirpe, tradição e austeridade.
Além disso, acessórios como casacas, cartolas, bengalas e charutos também foram amplamente usados na sociedade de arrivistas da belle époque, cuja cena pública foi invadida por uma legião de “recém-enriquecidos” que, na pressa de substituir as elites senhoriais, disfarçava tanto a obscuridade da sua origem como o caráter repentino de sua ascensão social.
¹DEBERT, Guita Grin. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Universidade Estadual de Campinas - Brasil. pp 50-52
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